Grupo mineiro Camaleão faz estreia nacional no Festival de Dança do Recife 

TraZ-humante, grupo Camaleão.
Público ainda confere ainda programação dupla no Barreto Junior. No sábado tem espetáculo gratuito na Praça do Arsenal.

O 21º Festival de Dança do Recife se despede do público neste fim de semana. Depois de uma maratona de 18 apresentações que começaram no dia 22, nesta sexta, 28, os amantes da dança poderão assistir a três produções. No Barreto Junior tem uma programação dupla com os espetáculos “Frevariando” e “Entre passos e sombrinhas”, a partir das 19h. No Santa Isabel, a noite é de estreia nacional. A companhia Camaleão Grupo de Dança, de Minas Gerais apresenta o espetáculo “Traz-humante”, às 20h. O 21º Festival de Dança do Recife é uma realização da Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife.

A programação começa no teatro Barreto Junior, com dois espetáculos dedicados ao frevo: o “Frevariando”, e o “Entre passos e sombrinhas”. No primeiro, a Cia do Frevo traz um espetáculo que agrega outras linguagens da dança à prática do frevo, inovando as movimentações, sem perder a origem dos passos. No segundo, a companhia de dança Studio Viégas trabalha dois elementos essências do frevo: o passo e a sombrinha. A coreografia tem o intuito de levar à cena, passistas que desafiam seus próprios corpos através dos passos elaborados para isso, com foco na sombrinha.

Do Barreto Junior para o Teatro Santa Isabel. Por lá, o público confere a produção mineira “Traz-humante”. O espetáculo é um ponto de encontro com a memória, sobre o que as pessoas traçam para suas trajetórias, a relação que se cria com os objetos muitos deles preciosos que, às vezes inúteis, são cicatrizes da pele, membros do corpo, síntese da vida, fragmentos da história. Objetos que quando se relacionam entre si revelam imagens da memória, de frustrações e esperanças. Toda essa relação serve para nortear o processo de construção da identidade individual.

Encerramento – Uma grande festa em plena Praça do Arsenal vai marcar o encerramento do Festival, no início da noite do sábado (29). Antes disso, às 15h, dentro da programação formativa, o público está convidado a participar da palestra: “Patrimônio Vivo, quem pode ser?”, com o historiador Marcelo Renan. Às 18h, é hora de cair na dança e fechar o Festival com muito ritmo e cultura. O público assiste ao espetáculo “Maracambuco: santos, rainhas e leões”, que vem apresentar a mística dos orixás através das loas, danças e cores, juntos com a força dos tambores representando os elementos da natureza como o mar, os rios, cachoeiras, florestas, fogo, vento, raios e trovões. Um espetáculo que traz a magia dos orixás. Toda a programação do sábado será inteiramente grátis.

Serviço:
Sexta-feira, 28 de outubro

Frevariando e Entre passos e sombrinhas - Cia. de Frevo do Recife & Studio Viégas
Local: Teatro Barreto Júnior
Horário: 19h.
Ingressos: R$10(inteira) R$5 (meia)
Classificação: 16 anos

Traz-humante – Camaleão Grupo de Dança (MG)
Local: Teatro de Santa Isabel
Horário: 20h.
Ingressos: R$10(inteira) R$5 (meia)
Classificação: maiores de 14 anos.

Sábado, 29 de outubro
Palestra: Patrimônio Vivo, quem pode ser? - Com Marcelo Renan
Local: Paço do Frevo
Horário: 15h
Entrada Franca.

Maracambuco: santos, rainhas e leões – Maracambuco
Local: Praça do Arsenal
Horário: 18h.
Classificação: Livre

Entrada franca

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