Cia. Francesa Beau Gest mostra sua arte nesta quarta (12), na Tamarineira


Nesta quarta-feira (12), às 14h, acontece a intervenção urbana da programação da semana pré-FITO com o espetáculo “TRANSPORTS EXCEPTIONNELS”, da companhia francesa Beau Gest, no Hospital da Tamarineira. É a primeira vez que eles vêm ao Nordeste. Estiveram no Brasil, no ano passado, para apresentação no FITO em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. A companhia, que está se apresentando na França e Itália, dentro de um circuito europeu de teatro, aporta aqui para o Festival Internacional de Teatro de Objetos (FITO), que acontece neste final de semana, entre 14 e 16 de setembro, no Marco Zero.

Em cena, uma retroescavadeira (a dama) “travando” uma dança com o bailarino Phelippe Priasso. Ao som de uma ópera de Maria Callas, eles protagonizam sentimentos como tensão, emoção, amor, paixão, sensibilidade, força e fragilidade. O espetáculo é grandioso. E a  expectativa é de que seja um dos espetáculos mais falados da temporada do FITO aqui no Recife. A apresentação na Tamarineira também será especial pela representação do espaço: um dos últimos ativos verdes da Zona Norte que foi entregue à cidade. A “retroescavadeira” entrará ali não para destruir, mas para oferecer às pessoas poesia.


BEAU GESTE - HISTÓRICO: Beau Geste foi criada em 1981 por sete dançarinos saídos do Centro Nacional de Dança Contemporânea, dirigido então pelo coreógrafo americano Alwin Nikolaïs. Criou espetáculos como Désir-Désir, Strada Fox, Princes de Paris. Em 1985, Beau Geste se associa à companhia Lolita, para montar o espetáculo Zoopsie Comedi, um grande sucesso na França e em outros países. Em 1991, a companhia se reestrutura sob a forma de um trio formado por Christine Erbé e Philippe Priasso com a direção artística de Dominique Boivin.

ESPETÁCULO: TRANSPORTS EXCEPTIONNELS
OBJETO: Retroescavadeira
DIREÇÃO: Dominique Boivin
INTERPRETAÇÃO: Philippe Priasso
CLASSIFICAÇÃO: Livre
DURAÇÃO: 20 minutos

SINOPSE: O espetáculo conta com Philippe Priasso que interpreta um dueto entre bailarino e escavadora que relembra uma fantasia de tenra idade. “Será que se trata de uma fantasia de criança? Será a ideia de voltar depois de muitos anos, à grua brinquedo de infância? Esta máquina está relacionada com o gigantismo e cria uma tensão com o corpo do bailarino: duelo entre o aço e a carne. O braço da grua absorve o movimento da dança, mas também como um braço humano que pega, empurra, mima! A rotação da máquina é um movimento amplo, mas também um carrossel. A pá cuja função é de escavar, furar, transportar e de despejar talvez seja por extensão poética, semelhante a uma mão que leva, que eleva ou que protege. Uma máquina, bela e elegante, pode representar os trabalhos de Hércules ou então o trabalho nos estaleiros como em algumas obras de Fernand Léger. A grua e o bailarino? Como o início de uma ópera, um canto lírico e onírico quase universal que nos faz lembrar a ode amorosa de um Romeu e a sua Julieta.”

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