Encenador Moncho Rodriguez apresenta sua versão para o conto O Pássaro de Papel

Foto: Wellington Dantas

Em 2011, o encenador Moncho Rodriguez, a convite do produtor Paulo de Castro, um dos organizadores do festival internacional Janeiro de Grandes Espetáculos, trouxe de Portugal para o Recife sua versão para a obra O Pássaro de Papel, conto da sergipana Aglaé D’Ávila Fontes, professora, escritora, folclorista, historiadora e uma das maiores pesquisadoras do folclore do estado de Sergipe. Transformado em dramaturgia e com produção do Centro de Criatividade-Póvoa de Lanhoso, de Portugal, o conto virou teatro para todas as idades e, tendo no elenco as atrizes portuguesas Sofia Lemos e Vânia Silva, foi visto no Teatro de Santa Isabel e encantou os produtores Paulo de Castro e Pedro Portugal que sugeriram ao encenador Moncho Rodriguez uma versão com jovens atrizes pernambucanas.

No Janeiro de Grandes Espetáculos deste ano, no Teatro Luiz Mendonça, entraram em cena, para duas únicas sessões, Luiza Fontes e Sofia Abreu (que reveza com Regina Medeiros). O trio agora vai cumprir temporada aos domingos, a partir deste final de semana, sempre às 16h30, no Teatro Arraial (rua da Aurora, 457, Boa Vista. Tel. 3184 3057), com ingressos a R$ 20 e R$ 10 (crianças, estudantes, professores e maiores de 60 anos), até 9 de junho de 2012. Indicada para todas as idades e com grande valorização plástica (e efeitos visuais de projeção), a peça O Pássaro de Papel discorre sobre um pássaro cor de mel que foi desenhado por uma garota numa folha de papel, e aprende a voar, mas acaba sendo rejeitado pelos outros pássaros por ser diferente. Em tempos terríveis de bulling, a obra toca numa questão importante: aceitar e saber conviver com as diferenças.


O texto de Aglaé D’ávila Fontes conta com adaptação, direção, cenário, figurinos, maquiagem, iluminação e adereços de Moncho Rodriguez. Assistente de direção: Mário Antônio Miranda. Muitas músicas utilizadas no espetáculo são de domínio público, outras foram criadas pelo compositor português Narciso Fernandes. A realização é dos produtores Pedro Portugal e Paulo de Castro. A encenação de Moncho Rodriguez prima pelo visual encantador, já que a linguagem plástica e poética está em primeiro plano. Diz o encenador: “O Pássaro de Papel” tem como objetivo “ser aceito por todos os públicos como uma celebração poética, que alerta para questões que não podem ser esquecidas, temas como da exclusão, do saber conviver com as diferenças, do respeito às individualidades, principalmente neste momento onde corremos riscos de perda da identidade em prol de uma globalidade avassaladora. Este espetáculo é ainda e principalmente, um incentivo ao sonho como necessidade humana, vital”.

Serviço: 
Até 9 de junho
Domingos, a partir das 16h30
No Teatro Arraial
R$ 20 e R$ 10 (meia)
Informações: (81) 3184-3057

*Com informações da assessoria.

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