Cleópatra do Morro estreia no Teatro Valdemar de Oliveira

Foto: Divulgação
O ator Flávio Luiz, ao sair da Trupe do Barulho, faz sua primeira produção independente. Trata-se de Cleópatra do Morro, uma comédia com texto e direção de Moisés Neto, doutor em Letras pela UFPE (autor de peças como Sonho de primavera, O circo do futuro, Anjos de fogo e gelo e livros como Chico Science: a rapsódia afrociberdélica). A peça entrará  em cartaz no Valdemar de Oliveira no dia  25 de maio e ficará sendo apresentada todas as sextas, às 21h, tendo no elenco Flávio Luiz (Cleópatra), Diógenes D. Lima (Marco Antônio), Edinaldo Ribeiro (Charmian), Ibson Quirino (Amenófis Múmia), Alcy Saavedra (Electra, a hermafrodita), Angelis Nadelli (soldado egípcio), Agnaldo Neto (soldado romano), Nathy Telino e Ítala Medeiros (escravas). Cenário e figurino de Henrique Celibi (autor da peça Cinderela, da Trupe do Barulho), coreografias de Adenilson Falcão e arranjos musicais de João Natureza. 
A trama gira em torno da fúria despertada em Cleópatra (69 A.C.- 30 A.C., última rainha do Egito) com a partida do seu amado Antônio (triunviro romano) para Roma, com a finalidade de casar-se com a irmã de Otávio. A soberana reflete sobre o amor e a vingança e põe em ação um plano terrível. Moisés Neto comenta: “O talento de Flávio Luiz para a comédia é ímpar. Uma Cleópatra escrachada e profunda nas suas reflexões, cercada de feiticeiros numa corte (37 AC) entregue à luxúria atemporal e universal. Atrizes como Vivian Leigh, Sophia Loren, Cacilda Becker  e Elizabeth Taylor já encarnaram tal personagem . Camile Paglia afirma, no seu livro Personas sexuais, que Tina Turner seria mais adequada ao papel; Shakespeare e Shaw debruçaram-se na biografia da rainha do Nilo para compor textos magistrais, agora temos uma Cleópatra do Recife. Por que Cleópatra do Morro? Pela estética propositalmente kitsch. Usei elementos os mais diversos na elaboração deste meu texto (que foi premiado,no final dos anos 80, pelo Governo de Pernambuco, tendo no júri, dentre outros, o dramaturgo Luiz Marinho e o diretor Luiz Mendonça). O morro de onde brotou o samba, o morro enquanto resistência cultural e política”.

Serviço:


Cleópatra do Morro
Teatro Valdemar de Oliveira
Sextas, às 21h
Ingressos: R$ 40 e R$ 20 (meia)
3222-1200/ 8664-9209/ 9659-2302

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