8º Festival de Teatro para Crianças de Pernambuco


O evento presta homenagem a Socorro Rapôso. A artista que tem mais de meio século dedicado ao teatro, é uma unanimidade entre os que atuam nas artes cênicas. Este ano, o festival conta com 23 peças que serão encenadas em teatros e praças.
Confira a programação:

Teatro Marco Camarotti
O homem que amava caixas

02 e 03 16h30
A peça é inspirada no livro The Man who Loved Boxes do escritor australiano Stephen Michael King, que retrata delicado relacionamento de um homem introvertido com seu filho. Mais do que uma simples adaptação do livro, a encenação é uma incursão no universo imagético e literário do autor, por meio da mistura de atores, bonecos, máscaras e canto em um espetáculo de alto impacto visual e emocional. O espetáculo comemora os 16 anos da premiada Cia. de Teatro Artesanal. Autor: Stephen Michael King | Direção: Gustavo Bicalho e Henrique Gonçalves
Minha Cidade
09 e 10 16h30
A brincadeira de duas crianças de construir uma cidade imaginária, com peças do jogo Brincando de Engenheiro, conduz a trama do espetáculo. Cada aspecto da vida da cidade é posto em questão, como peça dessa construção. Texto e Direção: Ana Elizabeth Japiá | Realização: Grupo Teatro Marco Zero (Recife-PE)  

A bailarina

16 e 17 16h30
A encenação é uma iniciativa pioneira de montagem de espetáculo voltado para a primeira infância (0 a 3 anos). Na peça o grupo utiliza uma caixa de música e colares, que ganham diferentes funções poéticas. Após o espetáculo do dia 16, o grupo ministrará palestra sobre o tema: Teatro para Bebês. Texto: Sandra Vargas | Direção: Luiz André Cherubini
A Caixa
23 e 24 16h30
Tudo se inicia quando brinquedos destruídos e desprezados são jogados no lixo dentro de uma caixa. O espetáculo poderia terminar assim... No entanto, os manipuladores, inconformados, resolvem interferir na história, dando vida a um dos brinquedos: o palhaço.
Roteiro e Concepção: Mônica Longo e Guilherme Peixoto | Direção Geral: Guilherme Peixoto | Direção de cena: Willian Sieverdt | Realização: Companhia Mútua Teatro&Animação (Itajaí-SC)
O Contrarregra
30 e 31 16h30
A história se passa nos bastidores de um circo, durante a apresentação de um espetáculo. Um contrarregra realiza seu trabalho cotidiano atrás do pano, fora do picadeiro e anônimo, para o público que não o vê. Nesse espaço restrito, ele desenvolve suas tarefas domésticas, como lavar, cozinhar, passar, costurar, além de sua função de contrarregra, dando suporte aos artistas que se apresentam. O minucioso contrarregra é um pouco a extensão do mágico, da equilibrista, do anão, do domador, dos palhaços, do hipnotizador. O único problema é que conciliar tanta tarefa ao mesmo tempo acaba gerando algumas situações insólitas para o personagem. Texto: Jackson Zambelli e Reveraldo Joaquim | Direção: Jackson Zambelli | Realização: Cirquinho do Revirado (Criciúma-SC)

Teatro de Santa Isabel
Os saltimbancos
23 e 24 16h30
O clássico infantil de Sérgio Bardotti, adaptado por Chico Buarque, retrata temas complexos como a desigualdade e a exploração social por meio da história de quatro animais: um jumento, uma galinha, um cachorro e uma gata. Direção: Cia 4 na Trilha | Realização: Cia. 4 na Trilha (São Paulo-SP)
Mania de explicação
30 e 31 16h30
Mania de Explicação” é o nome do premiado livro de Adriana Falcão e também do espetáculo infanto-juvenil da Cia. Canguru. A peça fala de uma garotinha que busca explicações para várias palavras que são apresentadas de uma forma especialmente poética e lúdica. A montagem do espetáculo teve como proposta o trabalho de Teatro de Animação de bonecos em diferentes técnicas, a projeção de vídeo de animação e a manipulação de sombras e silhuetas. Texto: Adriana Falcão | Direção: Rodolfo Vaz | Realização: Cia. Canguru de Teatro de Bolso e Bonecos (Belo Horizonte-MG)
Teatro Barreto Júnior
Anjo de papel
02 e 03 18h30
Anjo de Papel é encenado com teatro de sombras e transparências, e
conta a história de Clara, uma velha mulher que nada tem além de uma tesoura. Vagueia por um mundo de papel amontoado. Um dia encontra um anjo de papel e decide dele. Assim, entre cuidados e insônias, nasce uma amizade que mudará seus destinos para sempre. Texto e Direção: Rafael Curci | Realização: Cia. Fios de Sombra (Campinas-SP)
Encantadores de histórias
09 e 10 16h30
Dois contadores e também cantadores de histórias, montados em um triciclo, apresentam dois contos de Hans Christian Andersen: “O soldadinho de chumbo” e “Tudo está bem quando acaba bem”. Utilizando bonecos e músicas para recriar o universo fictício do autor, os Encantadores de Histórias brincam com as palavras em versos, transformando a contação num inteligente jogo que atrai a atenção das crianças.
Adaptação de texto: Carolina Garcia e Paulo Balardim | Direção: Paulo Balardim | Realização: Caixa do Elefante Teatro de Bonecos (Porto Alegre-RS)
A Terra dos meninos pelados
16 e 17 16h30
Baseado na obra de Graciliano Ramos, a história gira em torno de um menino chamado Raimundo. Hostilizado pelas outras crianças, por sua aparência física, por não ter cabelos e ter um olho preto e outro azul, Raimundo refugia-se em seus sonhos, construindo uma terra ideal, onde as crianças são iguais a ele: a terra de “Tatipirum”. Após um tempo, Raimundo decide voltar para o mundo real. Uma história de coragem e de vivência do imaginário.
Texto: Graciliano Ramos | Direção: Samuel Santos | Realização: Grupo Teatral Arte em Foco (Recife-PE)
Flúvio e o mar
23 e 24
16h30
Um menino com um destino de onda, um desejo de Mar. Assim é Flúvio, o herói da peça “Flúvio e o Mar”, espetáculo infanto-juvenil. O menino de nome aquático mora na pequena cidade de Elmo das Pedras e um dia decide partir em busca do mar. No caminho, Flúvio encontra alguns personagens pitorescos, que o alertam sobre suas escolhas. Finalmente, após uma tempestade, Flúvio encontra o mar e vê que ele está cheio de lixo. Flúvio se decepciona ao ver que o mar dos seus sonhos não é do jeito com que ele sonhara. E agora? O que Flúvio irá escolher?
Texto e Direção: Henrique Fontes | Realização: Coletivo Atores à Deriva (Natal-RN)
Urubu cor-de-rosa
30 e 31 16h30
O Urubu cor-de-rosa tem por base o conflito vivido por Rosauro, um urubu que, além de ter uma coloração diferente nas suas penas, ainda pensa e age de forma contrária à maior parte dos demais componentes do grupo. A peça coloca em discussão temas como o preconceito e a convivência harmoniosa entre as diferenças.
Texto: Suzany Porto | Direção: Guto Lusttosa | Realização: Grupo Scenas (Recife-PE)

Teatro Luiz Mendonça
Tá namorando! Tá namorando!
02 e 03 16h30
A proposta é expor de forma lúdica as relações do universo infantil menino x menina, tendo como pano de fundo o primeiro amor na infância. Uma reflexão sobre as diferenças, a conquista por espaço e as formas de relação entre as crianças. Uma encenação imagética em que a ausência do texto é substituída por símbolos, gestos e onomatopeias.
Roteiro e Direção: Yuri Yamamoto | Realização: Cia. Bagaceira de Teatro (Fortaleza-CE)
Meu reino por um drama
09 e 10 16h30
O musical conta a história de uma Abelha Rainha em crise por achar que a sua vida é boa demais. Em busca de um drama, deixa a colméia para tentar uma nova vida. A partir daí, se depara com várias situações, como a tentativa de fazer novas amizades. Na sua busca pessoal encontra as Joaninhas e as formigas, e começa a perceber que o mundo fora da colméia parece não ser tão amigável como imaginava. A transformação vem das experiências dramáticas vividas. Texto: Cícero Belmar | Direção: Ruy Aguiar
Guerreiros da bagunça
24 16h30
A peça exibe o conflito entre dois clãs de mendigos que lutam pelo pão de cada dia, dando uma dimensão social à obra de arte, sem perder de vista o lúdico. Sem fórmulas e receitas, ele revela a crueldade das ruas e a vida de uma parte da população que vive à margem da sociedade, recolhendo do lixo o alimento de todos os dias. Farsa, clown, máscaras, música e animação são ingredientes dessa grande história.
Texto
: Guto Greco | Direção: Rudimar Constâncio | Realização: Portugal Produções e artista independente (Recife-PE)
Zé Mané, Primazé e outro Zé
30 e 31 16h30
Antes de “abotoar o paletó”, os três Zés da peça dão uma canseira na “danada”. Zé Mané vira compadre
da Morte e faz de tudo para enganá-la. Primazé procura a “Terra onde não se Morre Nunca” e Zé Proeza arruma confusão com a Morte, o Diabo e sua mulher. Baseada em contos populares sobre a “famigerada”, a peça é uma divertida homenagem à vida.
Texto: Tuna Serzedello | Direção: Soledad Yunge | Realização: Cia. Falbalá (São Paulo-SP)
Enderços:
Teatro Marco Camarotti
Rua Treze de Maio, 455, Santo Amaro
3216 1616
Teatro de Santa Isabel
Praça República, Santo Antônio, Recife
3355 2939
Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu)
Av. Boa Viagem, Boa Viagem
3355 9823
Teatro Barreto Júnior
Rua Estudante Jeremias Bastos, s/n, Pina
3355 6398

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